resumo do fim do ano
- festa de natal chata como sempre - que melhorou muito quando eu resolvi sair de casa.
- reveillon?
what a joke. Música baiana e carro batido. Não devia ter largado meu computador.
Muita gente acredita que é quando um novo ano começa que temos a chance de olhar para o passado e fazer um balanço do que foi alcançado - e os planos para o próximo ano. Bem, eu não faço planos. Não mais. Não agora. Mas é extremamente confortante saber que sobrevivi ao último desafio que a vida (ou eu mesmo... acaba sendo a mesma coisa) pôs diante de mim. Isso marca o início do fim de mais um capítulo dessa história, de mais uma era de Luminia. Vira-se a página e, embora a história nunca termine, sabe-se que ela nunca mais será a mesma. Porque os olhos que a lêem e a mente que a interpreta mudaram. Mantém-se o roteiro, troca-se o leitor.
Pra quem está procurando algum sentido no que escrevi, posso tentar explicar melhor: Aprendi que a verdade não é absoluta. É relativa e dependente de cada um de nós. Assim como uma maçã, que apesar de fisicamente ser sempre uma maçã, obtém diferentes significados segundo os prismas com que a enxergamos. Para alguns ela representa um sentimento. Para outros, as dolorosas visitas ao dentista no mês de julho (vide maçã-do-amor). Para uns a lembrança não muito agradável de meio verme dentro da fruta e, para outros, simplesmente uma maçã. O mais interessante é que nós mesmos mudamos esse prisma, esse "filtro de consciência" ao longo dos anos. Lembro-me de gostar da bendita maçã-do-amor quando era criança. Hoje em dia é suficiente olhar para uma para saber que não posso nem tocá-la. Iria passar os próximos vinte minutos lavando as mãos. Eu gostava de abacate, rúcula, bolo de aniversário e goma de mascar de tutti frutti. O sabor continua o mesmo, mas o paladar... quanta diferença.
Que venha a nona era.