La Batcueva - the cold, dark abyss of human soul
 
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Monday, January 26, 2004
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A 'finger down his throat' post

Hoje faz um ano de namoro! Way to go, Pamela!

cyx+pam

Não preciso nem dizer tudo o que eu diria aqui. Você sabe... E com esse breve comentário todo mundo fica sabendo (quem já não sabia).
Só mais uma coisa: te amo, menina!


Sunday, January 18, 2004
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Juventude carne-moída

A juventude de hoje me intriga. E me revolta. É um bando de garotos e garotas que se dizem punks. Punks de grife, é o que são. Todos com o mesmo cabelinho ridículo (que os meninos insistem em deixar crescer), com as mesmas calças no meio da bunda com as mesmas correntes penduradas. Todos com as mesmas camisetas, as mesmas estampas, das marcas da moda. Como é, me digam, que alguém pode ser punk usando roupinhas da moda? Será que punk ser moda não é um tanto paradoxal? ...e é um bando de garotos e garotas que se dizem rockeiros. "Curtem um som irado". Um som irado da moda. Acham que fazem parte "de um movimento", mas só ouvem as musicas que tocam 50 vezes por dia no rádio e na MTV. E só ouvem as bandinhas mainstream do momento. Avril, Linkin Park, Blink, Evanescence, Charlie Brown Jr, e por aí vai. Será que não percebem que eles são os novos mauricinhos e patricinhas? Será que não percebem que essas bandinhas são as boy bands e britneys de outrora? Acho que não. Acho que é inútil tentar enfiar um pouco de cultura e opinião própria nessas cabeças-de-bagre de produção em série. São eles, hoje, que podem ser representados pelas figuras sem rosto caindo no moedor de carne do Pink Floyd. A diferença é que, hoje em dia, eles mesmos vestem as máscaras com olhos de botão - e acham o máximo. Acham que são diferentes. Será que é esse o momento para surgirem alguns punhados de jovens realmente diferentes? Que gostem de boa música e que tenham bom senso? Eu espero que sim. Embora, na minha casa, não exista nenhum. Diabo, que eu conheça, não existe nenhum. E olha que não é por falta de influência positiva.

Reality check pra voces: Linkin Park é Backstreet Boys, Avril é a Madonna (embora eu mesmo goste das duas até certo ponto), Evanescence é ABBA e Charlie Brown é Roupa Nova. Zapping é Zoomp, Cavalera é Forum. E por favor... Um pouco de bom senso.


Wednesday, January 14, 2004
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Two years ago, when I was in Johannesburg, I attended to (and participated in) a march with the Landless People Movement of South Africa. All along the way the people kept screaming all sorts of things (in english and otherwise) on the microphone. And there is one word that stood out (maybe because they repeated it every 20 seconds): "Amandla".

Well, took me 18 months to find out what it means: "Courage".

Thanks to the TV series Monk.


Thursday, January 08, 2004
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resumo do fim do ano

- festa de natal chata como sempre - que melhorou muito quando eu resolvi sair de casa.

- reveillon? what a joke. Música baiana e carro batido. Não devia ter largado meu computador.

Muita gente acredita que é quando um novo ano começa que temos a chance de olhar para o passado e fazer um balanço do que foi alcançado - e os planos para o próximo ano. Bem, eu não faço planos. Não mais. Não agora. Mas é extremamente confortante saber que sobrevivi ao último desafio que a vida (ou eu mesmo... acaba sendo a mesma coisa) pôs diante de mim. Isso marca o início do fim de mais um capítulo dessa história, de mais uma era de Luminia. Vira-se a página e, embora a história nunca termine, sabe-se que ela nunca mais será a mesma. Porque os olhos que a lêem e a mente que a interpreta mudaram. Mantém-se o roteiro, troca-se o leitor.

Pra quem está procurando algum sentido no que escrevi, posso tentar explicar melhor: Aprendi que a verdade não é absoluta. É relativa e dependente de cada um de nós. Assim como uma maçã, que apesar de fisicamente ser sempre uma maçã, obtém diferentes significados segundo os prismas com que a enxergamos. Para alguns ela representa um sentimento. Para outros, as dolorosas visitas ao dentista no mês de julho (vide maçã-do-amor). Para uns a lembrança não muito agradável de meio verme dentro da fruta e, para outros, simplesmente uma maçã. O mais interessante é que nós mesmos mudamos esse prisma, esse "filtro de consciência" ao longo dos anos. Lembro-me de gostar da bendita maçã-do-amor quando era criança. Hoje em dia é suficiente olhar para uma para saber que não posso nem tocá-la. Iria passar os próximos vinte minutos lavando as mãos. Eu gostava de abacate, rúcula, bolo de aniversário e goma de mascar de tutti frutti. O sabor continua o mesmo, mas o paladar... quanta diferença.

Que venha a nona era.